Piracanjuba

Nome científico: Brycon orbignyanus
Classe: Peixe
Hábitos alimentares: Onívoro
Status de conservação:
Informações gerais:
Vive tanto no canal dos rios quanto nas áreas próximas às margens e em locais de corredeiras. Está citada na relação de peixes mais vulneráveis a alterações de hábitat na bacia do rio Paraná, pois se trata de uma espécie sensível a mudanças na dinâmica da água imposta por represamentos, tanto por seu comportamento migratório como por sua preferência alimentar. Atualmente, pode ser encontrada em pisciculturas.
Dieta:
• No ambiente natural têm preferência na ingestão de frutas e sementes, podendo ainda se alimentar de insetos e pequenos peixes.
• No Aquário de São Paulo se alimenta com ração para peixe com 22% e 40% de proteína, acelga, couve, pepino, cenoura, filé de tilápia e minhoca.
Tamanho:
• 60 cm os machos em média e fêmeas 80 cm em média.
Peso:
• 60 kg.
Distribuição geográfica:
Espécie amplamente distribuída e outrora abundante nas bacias dos rios Paraná e Uruguai, no Brasil (Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Paraná), Argentina, Uruguai na bacia do Prata.
Conservação:
Por uma combinação de quatro fatores: destruição das florestas ciliares, represamentos, poluição e introdução de espécies é considerada pelo livro vermelho ameaçada de extinção. A recomposição da floresta ciliar é imprescindível para a conservação da espécie. Além disso, as áreas críticas ao seu ciclo de vida (locais de desova e criadouros naturais), remanescentes dos represamentos, devem, urgentemente, ser identificadas e protegidas e/ou recuperadas.
Reprodução:
A espécie apresenta uma estratégia reprodutiva do tipo periódica (sensu Winemiller, 1989), apresentando desova total e sazonal, primeira maturação tardia, alta fecundidade, ovos pequenos, baixo investimento parental e reprodução sincrônica por grupos, em um período favorável do ano (cheia), após a realização de migração (e.g. Vazzoler & Menezes, 1992). Um dimorfismo sexual entre os indivíduos adultos é manifestado pela presença de ganchos nos raios da nadadeira anal dos machos (Zaniboni Filho et al., 2004).
Localização no Aquário de São Paulo:
Tanque Pantanal, no Setor de Água Doce.
 
 
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