Urso-polar

Nome científico: Ursus maritimus
Classe: Mamífero
Hábitos alimentares: Carnívoro
Status de conservação:
Informações gerais:
São solitários e escavadores.
Longevidade:
25 anos.
Dieta:
A principal presa do urso-polar é a foca-anelada (Pusa hispida). Durante o verão, quando o gelo retrai, alguns ursos seguem o gelo, viajando centenas de quilômetros, para manter sua fonte de alimento principal. Os ursos que ficam na terra durante o verão ficam ilhados até que o gelo retorne, durante o outono. Em terra, o urso enfrenta períodos magros – eles raramente conseguem caçar focas em mar aberto, sem o gelo. Alimentos terrestres não fornecem calorias suficientes para sustentá-los, mas outros mamíferos marinhos, incluindo baleias e morsas providenciam nutrição adequada para os ursos-polares famintos.
Tamanho:
1,8-3m de comprimento.
Peso:
155-540kg.
Distribuição geográfica:
O urso-polar é encontrado no círculo polar ártico e em áreas continentais adjacentes. A área de distribuição inclui territórios em cinco países: Dinamarca (Groenlândia), Noruega (Svalbard), Rússia, Estados Unidos (Alasca e Canadá). Os limites meridionais de sua distribuição são determinados pela disposição anual do gelo flutuante e do gelo permanente durante o inverno.
Reprodução:
Entre Novembro e Dezembro, as mães dão a luz em tocas cavadas no gelo. Após se alimentarem pesadamente entre Abril e Maio, as fêmeas que acasalaram cavam uma toca no final de Outubro e início de Novembro. Os filhotes nascem parecidos com ratos brancos, com 30 a 35 cm, e pesando pouco mais de meio quilo. Eles nascem cegos, sem dentes e cobertos com pelos curtos, e são completamente dependentes de suas mães para se alimentar e se manter aquecidos. A mãe com seus filhotes saem da toca entre Março e Abril. Enquanto está na toca, a mãe não come, bebe ou defeca. Os filhotes crescem rapidamente, graças às calorias do rico leite de suas mães, que tem cerca de 31% de gordura. Os filhotes ficam com suas mães até mais ou menos 2,5 anos de idade.
Conservação:
As mudanças climáticas causadas por ação do homem estão prejudicando hábitats, pessoas e animais, como o urso-polar. Esse animal é um dos símbolos desses danos, pois é uma das espécies que mais estão sofrendo com essas alterações no clima. Suas populações estão diminuindo muito e se nada for feito, dois terços da população de urso-polar serão extintos até 2050. Contudo esse quadro ainda não é irreversível, e se as pessoas mudarem seus hábitos, a situação pode mudar.
 
 
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